quinta-feira, setembro 15, 2011

Gruta do Ralis

No contexto das grutas e algares que tenho visitado, até eu, inexperiente, sou tentado a desconsiderar aquelas que se consideram mais pequenas ou menos profundas. No entanto sei perfeitamente, por experiência própria, que são estas as que nos marcam mais por se tratarem de primeiras explorações e acabarem por traduzir as primeiras experiências sérias de adaptação ao meio subterrâneo.
Estão neste caso as do Planalto das Cesaredas a que dedicamos alguns dias a explorar algumas referências que obtivemos de várias fontes. O GPS, leva-nos mesmo ao spot (ou não ...) e entre as que visitamos com interesse a do Ralis deu-nos umas passagens bem engraçadas.
Na primeira visita, com o tempo contado, fizemos uma sequência de galerias e salas que nos levaram até uma sala terminal a que chamei de Psico Chicken devido à forma da rocha que se encontra no centro da mesma.
Na segunda visita tínhamos levávamos na cabeça a informação adicional de que seria possível percorrer a gruta de uma forma circular. Não, não temos nenhum "croqui" da gruta ... não sabemos se existem, não sabemos quem os poderá ter e também ninguém divulga informação sobre isso. Se existem estarão na gaveta de alguém.
Psico chicken
Na segunda visita, iniciamo-la através de uma passagem existente na sala de entrada e que se desenvolvia no sentido oposto à que exploramos da primeira vez, e de facto, quase sem querer, descobrimos uma pequena passagem que nos levou à sala da "psico chicken"  onde tínhamos terminado a exploração na primeira visita.

A entrar na Psico Chicken




Ficamos com a sensação de que a gruta tem duas metades bem distintas. A 1ª de galerias baixas e estreitas, com muitas passagens apertadas. A 2ª de galerias altas, perpendiculares, seguindo as diaclases e com água suficiente para criar algumas poças em diversos locais.
Uma pequena (?) gruta a revisitar.






Sem comentários: