Festa da Espeleo, Dia 1 de 4
Dia de viagem, de apresentações (és da AESDA, és do GEM, ficaram confusos os moços) e de imersão, literal, no sistema espeleológico do Dueça. Quase não houve tempo para respirar, já que logo após a montagem da tenda e antes mesmo de percebermos como seria o dia, ouvimos dizer "en passant" que iam montar uma escada no sector do Altar no Soprador do Carvalho.
Dia de viagem, de apresentações (és da AESDA, és do GEM, ficaram confusos os moços) e de imersão, literal, no sistema espeleológico do Dueça. Quase não houve tempo para respirar, já que logo após a montagem da tenda e antes mesmo de percebermos como seria o dia, ouvimos dizer "en passant" que iam montar uma escada no sector do Altar no Soprador do Carvalho.
Foi música para os nossos ouvidos e cinco minutos depois já estávamos prontos, eu e o Nuno, para acompanhar o Gustavo do GPS que liderou uma pequena equipa.
A entrada é um mimo, sobretudo pelo magnífico exemplar de Quercus faginea que dá o 2º nome à gruta. Julgo que justificava a classificação como árvore de interesse público o que (se é que ainda não foi feito), daria ainda mais valor ao conjunto. Na base do poço de acesso, que resultou da desobstrução de um pequeno buraco, o soprador, que está protegido por um pequeno abrigo fechado, e depois de uma passagem baixa abriu-se a galeria do rio Dueça e foi o delírio. As dimensões da galeria, a comodidade da progressão e a sensação de entrar num ambiente ímpar em Portugal fizeram o seu efeito.
A galeria do rio Dueça. Ampla e larga em quase toda a sua extensão. Foto de Marta Borges numa outra saída. |
O Gustavo pelo seu lado mostrou-nos bem de que fibra é feita a malta do Sicó. 5 Estrelas , simpatia e muito companheirismo. Ficamos logo ali a perceber que os dias do encontro seriam, de facto, palco de muitas actividades especiais.
Percorremos toda a galeria até ao sifão terminal, um belo lago subterrâneo de água límpida e apetecível, mas que aparentemente, tem sido impossível de transpor. A progressão é simples, sobretudo com o nível de água tão baixo, embora o meu desconhecimento ainda me fizesse hesitar e recear entrar num qualquer buraco que pudesse existir pelo caminho. Não os há, e apenas nas curvas mais apertadas do rio se tinha de ter cuidado para evitar zonas mais fundas.
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