sexta-feira, outubro 13, 2006

Parques Urbanos

A edição deste mês da National Geographic Magazine, dedicado ao problema dos Parques Naturais, melhor dizendo ao problema da gestão dos Parques Naturais, inclui um artigo interessantíssimo sobre Parques Urbanos, tomando como exemplo a cidade de Paris e a forma como os seus habitantes usufruem de todos os espaços verdes disponíveis.

O artigo é muito bom (para não variar) e mostra que a nossa estratégia para o Parque Florestal de Monsanto, não só está certa como é a única que responde aos desafios actuais impostos por uma exigente cidadania activa.

Existem por certo inúmeros outros casos de sucesso na gestão dos espaços verdes, mas em meu entender o passo fundamental consiste na apropriação por parte das pessoas dos espaços, dos lugares, por mais pequenos ou vastos eles sejam.

Essa apropriação parece existir em Paris (pelo menos é o que se depreende da leitura do artigo) e o mais interessante é que se trata de uma apropriação que inclui os serviços que têm a responsabilidade de os criar e gerir.

E é neste aspecto que perdemos.

Como disse atrás, a estratégia para o Parque Florestal de Monsanto era nossa e precisava ser de todos, sobretudo precisava ser de toda uma máquina que em vez de visar o interesse político e pessoal, visasse a definição de uma estratégia plurianual com objectivos claros e mensuráveis e que não dependa de caprichos e/ou razões insubstantivas.

Para que não se perca na memória ficam aqui algumas imagens do que é (ainda) o actual Parque Florestal de Monsanto.



O texto (versão inglesa) está disponível online aqui. E a versão portuguesa deverá estar disponível aqui (penso que demora mais alguns dias).

3 comentários:

Anónimo disse...

É isso assim mesmo .. .

Um grande abraço.

Inté

Anónimo disse...

Ora aqui está ele, o Paulo que eu conheço. Estava a demorar a surgir... mas cá está ele (ainda tímido)

Um abraço

Anónimo disse...

nesta altura havia verão em monsanto...o sol brilhava mesmo em pleno inverno! Agora por mas Verão que seja, os dias são tristes e sombrios, como se fosse Inverno sempre em Monsanto.